sexta-feira, 3 de maio de 2013

A "Questão Social" e o Serviço Social

22/04/2013


Família da Trabalhadora Rural, Maria Senhora Nogueira, bóia fria do café, vivendo como pedinte durante a safra. Foto:João Roberto Ripper / Imagens Humanas









         Sabe-se que vivemos em uma sociedade capitalista, divididas em classes sociais pela divisão social do trabalho, em que há uma polaridade entre cidadãos incluídos e cidadãos excluídos da ordem social oficial. Existe, portanto, uma disparidade entre aqueles que possuem muito e aqueles que não possuem nada, um abismo entre ricos e pobres, típico da sociedade capitalista.
O capitalismo instituiu também o que denomina-se "questão social": o conjunto de problemas decorrentes das contradições e dos conflitos entre capital - os donos dos meios de produção -  e trabalho - aqueles que nada possuem além da sua força de trabalho para vender em troca de um salário.
A exclusão social da qual a maioria da população é vítima, tem sido agravada nas últimas décadas pelas novas características do capitalismo tardio e o seu projeto neoliberal de reestruturação capitalista, como denomina Netto (1996), cujas transformações societárias decorrentes causam profundas metamorfoses nos aspectos econômicos, produtivos, sociais, culturais e políticos.
A sociedade brasileira, segundo Montaño (2002), não é imune a essas transformações decorrentes dessa nova forma de organização do capitalismo. Pelo contrário, as manifestações da "velha" questão social são agravadas, e concomitantes a isso, surgem novas refrações que exigem novas respostas, especialmente da categoria profissional do Serviço Social, que lida diretamente com essas ultimas.  

Trabalho escravo em  fazenda de cana de açúcar no Mato Grosso do Sul.
Foto:João Roberto Ripper / Imagens Humanas

 O chamado massacre de Eldorado dos Carajás ocorreu durante o conflito de 17 de abril de 1996 em Eldorado dos Carajás , no Sul do Pará. Dezenove sem-terra foram assassinados pela Polícia Militar.
Foto:João Roberto Ripper / Imagens Humanas


Trabalho infantil nos canaviais de Campos, Rio de Janeiro.
Foto:João Roberto Ripper / Imagens Humanas











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